Transações
Ludfor e Trifase anunciam fusão estratégica
A fusão entre o Grupo Ludfor e Trifase Energia impulsionam um plano estratégico que prevê mais de R$ 200 milhões em investimentos nos próximos anos. Com foco em expansão de geração renovável, ampliação da infraestrutura física e tecnológica, investimento em pessoas, digitalização e desenvolvimento de plataformas inteligentes, fortalecimento da oferta de engenharia e inteligência de mercado e preparação para a abertura total do mercado livre de energia no Brasil.
Para o Grupo Ludfor, especializados em gestão de soluções energéticas, a transação corrobora com sua estratégia de nacionalização, reforça a presença nas regiões de maior crescimento do mercado livre e amplia seu portfólio de soluções inovadoras e personalizadas para consumidores, geradores e investidores brasileiros.
A Trifase Energia, é uma empresa especializada em gestão estratégica de energia, engenharia e inteligência de mercado, com forte atuação nas regiões Norte e Nordeste. Segundo diretores, a união com a Ludfor amplia a capacidade da companhia em atuação técnica e entrega de soluções personalizadas no Brasil todo.
Auren Energia adquire Way2 Tecnologia
A Auren Energia que já tinha participação de 50% na Way2 Tecnologia como sócia-investidora, agora conclui a compra da totalidade do capital social da empresa.
Segundo a Auren, geradora e comercializadora de energia, a operação integra uma estratégia interna de acelerar o desenvolvimento de soluções para fortalecer a infraestrutura digital do setor elétrico.
A empresa especializada em telemedição, Way2 Tecnologia, seguirá independente, com governança, cultura e times preservados, garantindo a continuidade das operações, dos serviços prestados e do relacionamento com os clientes.
EDF adquire projetos solares da Casa dos Ventos
A empresa EDF adquiriu 200 MW em projetos solares greenfield pertencentes ao Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia (Salus FIP), veículo de investimento do grupo Casa dos Ventos. A operação envolve o projeto Fótons de Santo Anacleto Energias Renováveis, a ser implantado na Bahia. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A empresa EDF Power Solutions atua com um portfólio de 2,7 GW em projetos operacionais nas fontes solar, térmica a gás, hídrica e eólica, localizados nos estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba. Para a companhia, a operação representa uma oportunidade de ampliar seu portfólio de investimentos em energia renovável no Brasil.
Já o Salus FIP afirmou que a venda representa uma oportunidade para concentrar esforços na expansão de outros projetos de geração de energia renovável no país.
Grupo Mendes adquire 18 fazendas solares
A empresa Ineer Energia, do grupo Mendes, adquiriu 18 usinas solares de geração distribuída (GD) da Navi Capital. O investimento foi em torno de R$ 390 milhões, sendo que as usinas somam 65 MWp de potência instalada e estão localizadas nos estados de São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro.
Segundo o Grupo Mendes, o seu foco está na consolidação dos ativos de energia solar e na expansão de suas operações e aquisições para fora de São Paulo. Com a compra, a Ineer, uma comercializadora de energia, passa a ter 235 MWp em portfólio e planeja chegar a 300 MWp em 2026.
Para a Navi Capital, gestora de investimento, a ideia desde o princípio era de captar, construir e desinvestir assim que esses projetos se tornassem operacionais. Segundo sócio e co-CIO, o desinvestimento simboliza o encerramento bem-sucedido de uma estratégia de infraestrutura que cumpriu integralmente sua missão.
Fusão entre empresas do Grupo EDF
Grupo EDF anunciou a união da divisão internacional da EDF com a EDF Renewables, braço de energia renovável da holding, sob a marca EDF Power Solutions. A nova marca é um movimento global do grupo, com o objetivo de integrar as atividades e expertise das organizações.
Segundo a empresa, a mudança envolve operações em 25 países, com capacidade instalada total de 31 gigawatts (GW). No Brasil, a união representa a consolidação dos portfólios da EDF Brasil e EDF Renewables Brasil, com 2,7 GW em projetos operando, que incluem a geração solar.
De acordo com CEO da companhia no Brasil, a estratégia global está alinhada com a nacional, de expandir sua atuação em mercados prioritários e acelerar a transição energética.
Empresa têxtil Canatiba adquire 42% de parque solar da Echoenergia
A empresa têxtil Canatiba comprou 42,25% da totalidade do capital social do parque solar Sertão Solar Barreiras XXI, operado pela Echoenergia, do grupo Equatorial. O parque está localizado na Bahia e possui potência instalada de 50MW. A transação visa a autoprodução de energia e foi aprovada pelo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Canatiba, indústria têxtil do interior paulista, já possui parte da sua energia adquirida no mercado livre de energia, sendo a maior parte atendida pelo grupo Equatorial. Segundo a empresa, a operação é uma oportunidade de autoproduzir e gerar energia sustentável de forma integrada à sua cadeia produtiva, proporcionando uma fonte de energia limpa, reduzindo despesas operacionais e aumentando a previsibilidade do custo de suas atividades.
A Echoenergia, possui 1.8 GW de capacidade operacional instalada e atua nos setores de energia por assinatura, autoprodução e migração para o mercado livre.
Thopen adquire usinas solares da Vip Air
A Thopen, controlada pela Pontal Energy, adquiriu um portfólio de 52 usinas solares da Vip Air por R$ 750 milhões. As usinas, localizadas na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, têm uma capacidade total de 200 megawatt-pico (MWp) e operam no modelo de geração distribuída. Parte delas estão em operação e outras ainda serão desenvolvidas
A Thopen é uma empresa brasileira que atua no setor de energia renovável, focando principalmente na geração de energia solar. Controlada pela Pontal Energy, a Thopen tem se destacado na aquisição de usinas solares e na implementação de projetos de GD. Membros da Thopen e da Pontal Energy, destacaram que a energia gerada pelas usinas será fornecida a uma variedade de negócios, como farmácias, padarias, academias, supermercados e lojas em geral.
A Vip Air é uma empresa que atua no setor de energia, especializada em soluções de GD. Com um portfólio de usinas solares, a Vip Air se destaca por oferecer energia elétrica gerada próxima ao consumidor, contribuindo para a eficiência energética e a sustentabilidade. A empresa tem se envolvido em parcerias e aquisições para expandir suas operações e atender à crescente demanda por energia renovável no Brasil.
Raízen vende 29 usinas de GD solar para Pátria
A Raízen vendeu 29 usinas solares de geração distribuída (GD) para a Infraestrutura Brasil Holding, subsidiária da Pátria Investimentos. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo autos do processo, a operação é um desdobramento da venda de 31 usinas de geração distribuída para a Élis Energia em maio de 2024. O acordo anterior estava no nome do Pátria Infraestrutura IV – Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, sendo alterado para contemplar a possibilidade de que alguns projetos da modalidade venham a ser adquiridas pelo Pátria Infra Core.
O Pátria Infra Core FIP atua no setor de energia nos mercados de geração e transmissão de energia elétrica. Agora com a aquisição, vê a oportunidade de entrada no mercado de geração distribuída de energia elétrica no Brasil.
A Raízen, empresa que atua principalmente na geração de etanol e na distribuição de combustíveis, tem previsto aportes na conclusão de usinas de geração solar distribuída vendidas, com expectativa de recebimento de cerca de R$ 1 bilhão com a entrega dos ativos.
Banco BV adquire controle de Meu Financiamento Solar
O Banco BV obteve autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para assumir integralmente o controle do Meu Financiamento Solar (MFS), plataforma especializada no financiamento de sistemas de energia solar fotovoltaica. Atualmente, a MFS é controlada em conjunto pelo Banco BV e pelo Portal Solar.
O parecer do Cade, no entanto, não especifica a participação adquirida nem os valores envolvidos na transação. Simultaneamente, a operação prevê o cancelamento das ações do Banco BV no Portal Solar, resultando na concentração da holding nas mãos dos investidores.
Segundo as companhias envolvidas, a operação é vista como uma oportunidade estratégica, favorecendo sinergias e fortalecendo a complementariedade de suas atividades no mercado de energia solar.
O Banco BV é uma instituição financeira privada brasileira, cujo capital social é dividido igualmente entre o grupo Votorantim e o Banco do Brasil.
Já o MFS atua como portal de financiamento e correspondente bancário do Banco BV, oferecendo soluções para clientes pessoa física e jurídica na instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, propriedades rurais, empreendimentos comerciais e industriais.
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