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A Thopen, controlada pela Pontal Energy, adquiriu um portfólio de 52 usinas solares da Vip Air por R$ 750 milhões. As usinas, localizadas na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, têm uma capacidade total de 200 megawatt-pico (MWp) e operam no modelo de geração distribuída. Parte delas estão em operação e outras ainda serão desenvolvidas

A Thopen é uma empresa brasileira que atua no setor de energia renovável, focando principalmente na geração de energia solar. Controlada pela Pontal Energy, a Thopen tem se destacado na aquisição de usinas solares e na implementação de projetos de GD. Membros da Thopen e da Pontal Energy, destacaram que a energia gerada pelas usinas será fornecida a uma variedade de negócios, como farmácias, padarias, academias, supermercados e lojas em geral.

A Vip Air é uma empresa que atua no setor de energia, especializada em soluções de GD. Com um portfólio de usinas solares, a Vip Air se destaca por oferecer energia elétrica gerada próxima ao consumidor, contribuindo para a eficiência energética e a sustentabilidade. A empresa tem se envolvido em parcerias e aquisições para expandir suas operações e atender à crescente demanda por energia renovável no Brasil.

A Raízen vendeu 29 usinas solares de geração distribuída (GD) para a Infraestrutura Brasil Holding, subsidiária da Pátria Investimentos. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo autos do processo, a operação é um desdobramento da venda de 31 usinas de geração distribuída para a Élis Energia em maio de 2024. O acordo anterior estava no nome do Pátria Infraestrutura IV – Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, sendo alterado para contemplar a possibilidade de que alguns projetos da modalidade venham a ser adquiridas pelo Pátria Infra Core.

O Pátria Infra Core FIP atua no setor de energia nos mercados de geração e transmissão de energia elétrica. Agora com a aquisição, vê a oportunidade de entrada no mercado de geração distribuída de energia elétrica no Brasil.

A Raízen, empresa que atua principalmente na geração de etanol e na distribuição de combustíveis, tem previsto aportes na conclusão de usinas de geração solar distribuída vendidas, com expectativa de recebimento de cerca de R$ 1 bilhão com a entrega dos ativos.

O Banco BV obteve autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para assumir integralmente o controle do Meu Financiamento Solar (MFS), plataforma especializada no financiamento de sistemas de energia solar fotovoltaica. Atualmente, a MFS é controlada em conjunto pelo Banco BV e pelo Portal Solar.

O parecer do Cade, no entanto, não especifica a participação adquirida nem os valores envolvidos na transação. Simultaneamente, a operação prevê o cancelamento das ações do Banco BV no Portal Solar, resultando na concentração da holding nas mãos dos investidores.

Segundo as companhias envolvidas, a operação é vista como uma oportunidade estratégica, favorecendo sinergias e fortalecendo a complementariedade de suas atividades no mercado de energia solar.

O Banco BV é uma instituição financeira privada brasileira, cujo capital social é dividido igualmente entre o grupo Votorantim e o Banco do Brasil.

Já o MFS atua como portal de financiamento e correspondente bancário do Banco BV, oferecendo soluções para clientes pessoa física e jurídica na instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, propriedades rurais, empreendimentos comerciais e industriais.

O fundo imobiliário SNEL 11, da Suno Asset, realizou a aquisição da Pirassununga Energia Renovável SPE Ltda., empresa que detém três usinas solares classificadas como GD1, com 2,5 MWac de potência instalada em operação.

As usinas já estão locadas para um player relevante do setor de energias renováveis, consolidando a estratégia do SNEL11 de combinar geração distribuída com contratos firmes de longo prazo.

A Suno Asset é uma empresa gestora de fundos de investimentos. Já a SNEL 11, é o fundo imobiliário voltado para geração de energia renovável.

Pirassununga Energia Renovável SPE Ltda., foi fundada em janeiro de 2024 e está localizada no município de Pirassununga, no estado de São Paulo.

As empresas estabeleceram um contrato em regime de autoprodução por equiparação (APE) envolvendo três sociedades de propósito específico (SPE), que fazem parte do parque fotovoltaico Sol de Jaíba, localizado no Norte de Minas Gerais. O valor da aquisição não foi divulgado.

No acordo, a Minasligas passa a fazer parte da estrutura societária da Auren com pouco mais de 20% do parque solar dedicado ao consumo de uma de suas unidades fabris, na cidade de Pirapora (MG). Com duração de 16 anos, a parceria prevê a geração de uma potência, até 2040, de 33MWac.

A Minasligas atua na produção de ferroligas e silício metálico. O diretor-presidente da empresa, afirmou que a empresa tem ampliado sua demanda por energia em razão da recente aquisição da planta industrial de ferroligas de manganês da Vale, localizada na Bahia. Segundo ele, será necessário contratar mais energia dentro de um ano e meio para atender às novas operações.

Já a Auren Energia, empresa de geração e comercialização de energia renovável, nasceu a partir da reorganização societária dos ativos da Votorantim e do fundo canadense CPP Investiments. O diretor de comercialização da Auren, explica que esse modelo de contratação tem se tornado atrativo por conta da segurança energética, além da previsibilidade de custos, em um contexto de forte volatilidade.

A Macquarie Asset Management comprou participação em parques de geração solar fotovoltaica desenvolvidos pela paranaense Illian Energias Renováveis, do Grupo Electra. Os projetos, em diferentes estágios de operação, são destinados à Geração Centralizado (GC) e estão localizados nos municípios de João Dourado (Bahia) e Monte Alegre do Piauí (Piauí). A potência total outorgada é igual a 431,88 MW e a operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

Por meio de um fundo de investimentos, a Macquarie Group comprou 50% das quotas com direito a voto de um fundo de investimento em participações a ser constituído (Illian FIP) e 50% do capital social total da Illian Service Provider – pelo Fintrepid Fundo de investimento em Participações (Intrepid FIP).

A gestora Macquire afirmou que a operação está alinhada com sua estratégia em expandir seu portfólio de atividades no setor brasileiro de energia solar.

O grupo Intrepid,por sua vez, disse que a operação viabilizará a capitalização do Illian FIP para o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos de geração centralizada.

A Ibrame adquire participação acionária na UFV Fótons de São Claus 01, usina solar pertencente à Casa dos Ventos. O empreendimento está localizado na Bahia. O projeto possui potência de 50 MW e está em fase de construção com previsão de início de operação no primeiro semestre de 2026.A operação recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).A Ibrame, fabricante e comercializadora de produtos em cobre e alumínio, disse ao órgão antitruste que a operação converge com seus objetivos de redução das emissões de carbono, realizando aquisições de energia elétrica de fontes renováveis (eólica e solar), com certificado de origem (IRECs).A Casa dos Ventos, por sua vez, disse ao Cade que a operação é uma oportunidade de investimento para expandir seus projetos de produção de energia renovável no Brasil.

A empresa Papéis Sudeste fechou o acordo com a Echoenergia no modelo de autoprodução e prevê a compra de ações representativas de 35,60% do capital social do projeto Sertão Solar, localizado em Barreiras, na Bahia. A parceria foi aprovada Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Papéis Sudeste atua na fabricação de papéis para embalagens e papelão ondulado, oferecendo soluções em proteção, recicláveis e biodegradáveis. Segundo a empresa a operação representa uma oportunidade de autoproduzir e gerar energia de forma integrada à sua cadeia produtiva, proporcionando uma fonte de energia limpa, reduzindo despesas operacionais e aumentando a previsibilidade do custo de suas atividades.

Por sua vez, o grupo Equatorial, a qual a Echoenergia é subsidiária, destacou a importância da operação do ponto de vista de oportunidade financeira e comercial, na medida em que possibilita o retorno financeiro dos investimentos feitos no projeto.

A Nightingale Partners concluiu a aquisição da Horus Smart Detections. O valor da compra não foi divulgado, mas a transação marca um novo momento para a Horus, que iniciará operações em mercados internacionais.A Horus é uma empresa de Florianópolis, criada em 2014 e atua no setor de monitoramento e infraestrutura FV voltadas à inspeção de grandes estruturas. A plataforma da companhia já monitorou mais de 15 GWp em usinas solares, permitindo a identificação de falhas e otimização da eficiência operacional dessas instalações.Já a Nightingale é uma empresa australiana com foco em gestão de investimentos. Possui um portfólio de empresas no setor elétrico, cujo faturamento ultrapassa R$ 380 milhões anuais. Para a companhia, a compra da Horus fortalece sua atuação na América Latina e abre caminho para novas soluções em energia renovável.A expectativa é que até 2026, 60% do faturamento da gestora provenha de operações fora do Brasil. Os fundadores da Horus permanecem na direção executiva, garantindo continuidade ao desenvolvimento tecnológico e à estratégia de expansão.